✓ Cobrar a ampliação do atendimento em educação infantil por meio do aumento da oferta de vagas para crianças de 0 a 3 anos  e a universalização do atendimento às crianças de 4 a 5 anos. A expansão de vagas em creches deverá ocorrer pela construção de novas unidades educacionais;

✓ Apresentar projetos e cobrar a democratização do acesso e permanência com qualidade nas escolas;

✓Atuar pela  democratização da gestão da educação: reconstruir e aprofundar os processos democráticos de tomada de decisão para superar o autoritarismo ainda existente no cotidiano escolar;

✓ Construir a qualidade social da educação cobrando e fiscalizando os investimentos financeiros que garantam o acesso e a permanência;

✓ Defender a criação um projeto para um fundo municipal de Educação e arrecadação de imposto exclusivo para a manutenção e o desenvolvimento do  ensino;

✓ Atuaremos em defesa da valorização do magistério e do quadro de apoio da Educação;

✓ Buscar criar uma auditoria e relatórios, informando quanto tem sido investido na manutenção de cada uma das escolas estaduais, quanto de suas verbas têm sido efetivamente executadas;

✓ Fiscalizar e garantir autonomia organizativa e pedagógica às escolas, através da valorização e fortalecimento dos Conselho de Escola e dos grêmios estudantis;

✓ Desnaturalizar o racismo, cobrar a aplicação da educação antirracista que vai muito além de aplicar a lei 11.645/2008, que inclui no currículo oficial da educação básica a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira e indígena;

✓ Cobrar a aplicação imediata da lei 15.830 de junho de 2015 que trata de alunos com necessidade especiais de aprendizagem e a redução do número de alunos em sala de aula; 

A saúde é caracterizada na Constituição Federal como um direito de todos e um dever do estado. Por isso buscaremos atuar apresentando projetos e fiscalizando a Secretaria Municipal de Saúde. Procuraremos a melhoria da saúde, a ampliação e o aperfeiçoamento da rede assistencial, garantia do acesso, qualidade e atendimento em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde. Defendemos: 

✓ Apresentaremos projetos e iremos fiscalizar a ampliação dos serviços do SUS.

✓ Atuaremos no sentido de melhorar as condições de trabalho e salários dos servidores e trabalhadores(as) da saúde. 

✓ Nossa atuação terá atenção redobrada na saúde básica, exigindo e apresentando projetos para o fortalecimento das equipes de saúde da família.

✓ Trabalharemos no sentido de melhorar as políticas de prevenção e de informação. 

✓ Apresentaremos projetos e iremos fiscalizar melhorias nas políticas sobre drogas, inclusão social e redução de danos.

✓ Estruturar a equipe técnica administrativa e de gestão de projetos e editais da Secretaria de Cultura, com a contratação de profissionais técnicos com experiência na gestão cultural, pois passa por esta equipe a busca por recursos externos e também o planejamento e a organização de políticas públicas para o setor.

✓ Readequar as oficinas de dança para um espaço mais adequado as necessidades, bem como avaliar a recriação do Centro Municipal de Dança, uma vez que Poá é referência nesta linguagem artística, tendo seus alunos e professores sido premiados em diversos concursos e festivais.

✓ Equipar o Teatro Municipal com recursos de som e luz, bem como dotar o equipamento cultural de profissionais técnicos habilitados para o exercício da atividade, a fim de incentivar o uso do teatro por diversas atividades culturais, educacionais e administrativas

✓ Criar o Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico de Poá, a fim de assegurar políticas de proteção ao patrimônio cultural material, imaterial, arquitetônico, paisagístico da cidade, o que incentivará o turismo.

✓ Reativar espaços públicos culturais como a Casa do Artesão, a Casa da Estação e a Biblioteca Municipal, de forma a oferecer para a população outros espaços públicos culturais e promover a difusão cultural.

✓ Apresentar projetos e cobrar da prefeitura de Poá adequações na infraestrutura física e tecnológica dos equipamentos culturais nas cidades, para possibilitar atividades e programas  nos teatros, nas Praças, entre outros equipamentos. 

✓ Apresentar projetos para políticas culturais direcionadas ao desenvolvimento integral do cidadão, que valorizem a diversidade cultural, fomentem a cultura enquanto expressão e representação simbólica, direito social básico e cadeia produtiva da economia, tendo o cidadão como o foco principal da universalização do acesso aos meios e condições de criar, fruir e expressar-se culturalmente.

✓ Buscar desenvolver políticas culturais no município que afirmem uma cultura política democrática, criando e fortalecendo mecanismos de controle da gestão cultural pela população, como os Conselhos de Cultura e conselhos de gestão de programas e equipamentos.

Estamos atravessando uma emergência social, sanitária, climática e ambiental de nível global, onde temos um modo de produção predatório e o consumo de veneno em escalas alarmantes. Precisamos virar a página com soluções que façam os governos repensar nosso modo de viver e para onde queremos seguir. A defesa do meio ambiente é um debate central, urgente e necessário. É tempo de pensar a construção de políticas públicas socioambientais transversais, participativas e ecológicas. Defendemos:  

✓ Cobrar e propor um programa no municípios para arborizar a cidade, em especial as periferias, para reduzir as ilhas de calor e melhorar a qualidade de vida;

✓ Fiscalizar a proteção e preservação das nascentes dos nossos rios; 

✓ Combater radicalmente a especulação imobiliária e fomentar políticas de proteção ambiental;

✓  Manutenção e ampliação das áreas verdes;

✓ Incentivar as hortas urbanas;

A desigualdade social, com concentração de poder e renda na mão das elites econômicas, aliada a uma estrutura de Estado antidemocrática e impermeável às demandas populares mais sentidas, desdobra-se concretamente no desrespeito aos direitos mais fundamentais da população, especialmente do povo pobre. Nós temos tido uma atuação em defesa  dos direitos humanos nas ruas e nas escolas onde, infelizmente, nos últimos períodos foram escamoteadas em função dos interesses das bancadas mais reacionárias e conservadoras.

Queremos construir propostas onde todos os direitos sejam respeitados, qualquer que seja sua condição. Pela amplitude da pauta de direitos, vários temas que compõem a defesa dos direitos humanos (como direitos dos negros e negras, defesa dos direitos da mulher, direitos da juventude, direitos da comunidade LGBT, mudança da lógica das políticas de segurança pública, dentre outros) em conjunto com os setores mais próximos a essas lutas. Defendemos: 

✓ Assegurar o livre direito à expressão e à manifestação;

✓ Em defesa dos Direitos Indígenas;

✓ Fortalecimento das políticas de Direitos Humanos;

✓ Plano de Acessibilidade em defesa dos direitos das pessoas com deficiência;

✓ Garantia dos direitos dos imigrantes;

✓ Erradicação do Trabalho Escravo;

✓ Garantia do Estado Laico;

✓ Erradicação do Trabalho Infantil;

✓ Direitos das Crianças e Adolescentes;

✓ Direitos do idosos;

✓ Direitos das Mulheres; 

✓ Direitos da negritude;

✓ Direitos da população em situação de rua;  

✓ Direito à moradia digna;

✓ Direito à acessibilidade;

O governo deve estar alerta para os segmentos populacionais que necessitam de atenção especial. É o caso da juventude. A crise econômica é especialmente cruel com os nossos jovens. Além das condições precárias de acesso ao trabalho, a cidade de Poá o único aparelho público que oferece para essa população é a violência policial. Um estado democrático se constrói a partir do diálogo aberto e constante com as diferentes juventudes e seus territórios, buscando criar conexões entre essas experiências para enfrentar os privilégios e desigualdades, sobretudo, quando falamos da nossa juventude negra e periférica. A periferia é o centro e o lugar da nossa juventude é na universidade pública. Defendemos: 

✓ Garantir o acesso da juventude à educação, ao trabalho, à cultura, ao lazer e a todos os espaços através de um Plano Estadual para a Juventude.

✓ Lutar pela efetivação do transporte gratuito para a juventude.

✓ Estabelecer incentivos à contratação de jovens, diminuindo o desemprego nessa camada populacional, através de uma Política Municipal de Trabalho para a Juventude, orientada pelas indicações da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

✓ Fomentar a cultura jovem como forma de expressão, de organização e de resistência, estabelecendo incentivos à práticas como o hip hop, o slam e o grafite, entre outras.

✓ Garantir espaços de cultura democráticos para os jovens artistas.

✓ Aperfeiçoar e implantar novas políticas de esporte e cultura, entendendo-as como fundamentais e necessárias para a formação dos nossos jovens.

Vivenciamos em nosso estado uma dramática situação de violência e criminalidade generalizadas. As grandes cidades em especial vivem sob a escalada do número de homicídios e roubos, e as respostas-padrão dadas pelos governos é o aumento da repressão, violência do Estado e encarceramento. Todas essas medidas demonstraram um fracasso de grandes proporções. Para segurança pública defendemos:  

✓ Elaboração de diagnóstico sobre a violência na cidade de Poá.

✓ Propôr operações integradas entre as polícias civil e militar voltadas para desarticular grupos de extermínio e grupos criminosos considerados responsáveis pelo número de homicídios em Poá;

✓ Coibir a violência policial apostando na independência da Corregedoria e na criação de Ouvidoria autônomas e independentes para nossa GCM;

✓ Defendemos articular as políticas públicas de segurança com as agências do Sistema de Justiça Criminal: Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Sistema Penitenciário;

✓ Priorizar a implementação de projetos de polícia de proximidade, valorizando a relação da instituição com a comunidade, a prevenção a delitos urbanos e acompanhamento de medidas protetivas a mulheres. O plano visa ao acolhimento de pessoas comumente revitimizadas pelo sistema, como mulheres, LGBTs e negros e negras;

✓ Apoio à saúde emocional do agente de Segurança Pública e valorização de suas carreiras;

O Brasil é o país que mais mata a população LGBTQIAP+ do mundo. Diante desse cenário, precisamos combater esse absurdo com políticas públicas que garantam os direitos da comunidade LGBTQIAP+. A falta de emprego, a violência e expulsão doméstica, a evasão escolar, a vulnerabilidade social, precisam ser encaradas de frente pelo poder público. Defendemos:

✓ Cobrar a criação do Observatório municipal LGBTQIAP+ para mapear violência contra pessoas LGBTQIAP+, com registro e disseminação de dados e compilação de leis, portarias, decretos, jurisprudência e outras normas referentes à população LGBTQIAP+; 

✓ Garantir o direito das travestis e transexuais à saúde integral; 

✓ Cobrar o funcionamento em tempo integral de todas as Delegacias de Defesa da Mulher e garantindo também o atendimento de mulheres transexuais e travestis;

✓ Campanha de conscientização dos direitos LGBTQIAP+ e do acesso igualitário da população, assim como desenvolvimento de políticas públicas para o combate à violência; 

✓ Cobrar acesso ao emprego das LGBTQIAP+ nos equipamentos do município;

A essência da atuação na assistência social é a contradição entre o capital e o trabalho. E dentro do projeto ético-político do serviço social há uma posição radical em favor da classe trabalhadora, um reconhecimento da liberdade de não vender nosso potencial criativo como valor central.

Historicamente, porém, o serviço social não nasceu assim e foi utilizado como meio de ações caritativas e populistas sem efetivamente atuar contra os impactos da miséria e da desigualdade social, e sim trabalhando para conformação do sujeito à lógica do dinheiro.

Ao longo dos anos, trabalhadores/as construíram o Sistema Único de Assistência Social – SUAS e lutaram por seu financiamento e gestão. Diferentemente da Saúde e da Educação, que têm percentuais definidos e obrigatórios no orçamento, a Assistência Social ainda padece dessa falta de definição de investimentos mínimos na área.

Defendemos:

✓ Definição de um percentual mínimo obrigatório do orçamento municipal para a Assistência Social.

✓ Investimento na rede direta, por meio de chamamento de concursos públicos e respeito à Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOBRH-SUAS;

✓ Territorialização do SUAS por meio da implantação de CRAS e CREAS;

✓ Respeito ao pacto federativo e ao cofinanciamento do SUAS;

✓ Fortalecimento de propostas de atuação intersetorial;

✓ Elaborar políticas para um Programa de Profissionalização para adolescentes e jovens egressos do serviço de acolhimento institucional;

✓ Elaborar políticas sobre benefício de transferência de renda para os órfãos do feminicídio;

✓ Criação de um banco de dados municipal sobre violências contra crianças e adolescentes;

✓ Fortalecer e propor programas e ações para a prevenção e enfrentamento ao trabalho infantil e ao trabalho doméstico infantil, articuladas com ações de combate à fome.

✓ Implementação dos serviços de média e alta complexidade para atendimento à população de rua.

✓ Combate à aporofobia.

✓ Fortalecimento da rede de acolhimento e assistência às mulheres vítimas de violência.

✓ Casas de acolhida a mulheres e crianças vítimas de violência.